Inflação no Brasil acelera em setembro de 2025, mas fica abaixo das expectativas
IPCA acelera 0,48% em setembro de 2025, puxado por energia elétrica, mas ainda abaixo das expectativas. Banco Central mantém Selic em 15%.
Leia MaisQuando falamos de taxa Selic, é a taxa básica de juros da economia brasileira, fixada pelo Banco Central. Também conhecida como taxa básica de juros, ela serve de referência para empréstimos, financiamentos e investimentos.
O Banco Central, é a autoridade monetária responsável por definir a taxa Selic. Ele ajusta esse indicador para controlar a inflação, medida que reflete a alta geral de preços na economia. Quando a inflação sobe, o Banco Central costuma elevar a Selic para esfriar a demanda.
Essa relação cria um trio essencial: a taxa Selic determina o custo do crédito, a inflação pressiona o Banco Central e o Banco Central utiliza a Selic para estabilizar os preços. Essa dinâmica é a base da política monetária e afeta tudo, desde o cartão de crédito até o rendimento da poupança.
Em termos de juros, a Selic funciona como o "pedestal". Quando a taxa está alta, os juros cobrados nos empréstimos ficam mais caros, reduzindo o consumo. Por outro lado, uma Selic baixa estimula a demanda, mas pode acelerar a inflação se não houver cautela.
A dívida pública também sente o impacto. O governo paga juros sobre seus títulos com base na Selic; portanto, alterações nessa taxa mudam o custo total da dívida e podem influenciar reformas fiscais.
Para quem investe, a Selic define o rendimento mínimo de aplicações de renda fixa, como CDBs e Tesouro Selic. Quando a taxa sobe, esses produtos ficam mais atrativos em relação a ações, desviando recursos do mercado acionário.
A política monetária, liderada pelo Banco Central, tem como objetivo principal garantir a estabilidade de preços. Ajustar a Selic é a ferramenta mais direta para alcançar esse objetivo, pois influencia tanto a oferta de crédito quanto o comportamento dos investidores.
No consumo diário, a Selic afeta o parcelamento de compras, o financiamento de veículos e o crédito imobiliário. Uma taxa alta encarece essas operações, fazendo as famílias repensarem gastos e adiarem planos de compra.
Além disso, a taxa básica tem reflexos no câmbio. Quando a Selic sobe, a moeda tende a se valorizar, já que investidores estrangeiros buscam retornos maiores. Essa valorização pode reduzir o preço das importações, mas ao mesmo tempo encarecer as exportações brasileiras.
Nas empresas, custos de capital variam conforme a Selic. Negócios que dependem de empréstimos ou linhas de crédito operam com margens menores quando a taxa está alta, o que pode levar a cortes de investimento ou demissões.
Recentemente, o programa "Bom Dia Pará" destacou que o governo federal busca reduzir a taxa de juros para aliviar o peso das dívidas das famílias, enquanto o Impostômetro mostrou arrecadação recorde, indicando que a política fiscal também entra em cena junto à monetária.
Se você ainda não percebeu, a Selic está por trás de quase todas as decisões financeiras do cotidiano. Ao entender seu funcionamento, dá para planejar melhor o pagamento de dívidas, escolher investimentos mais vantajosos e até antecipar mudanças nos preços de bens e serviços.
Com esse panorama, a lista de artigos abaixo vai mostrar como a taxa Selic se relaciona com política, economia e notícias recentes, ajudando você a ficar por dentro das decisões que mexem com o seu bolso.
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