Javier Mascherano – tudo sobre o volante argentino
Se você acompanha futebol há alguns anos, o nome Javier Mascherano já deve ter aparecido na sua lista de jogadores que fizeram a diferença. Do início humilde na Argentina até os gramados da Europa, Mascherano construiu uma carreira marcada por disciplina, garra e muita versatilidade. Vamos entender como ele chegou ao topo e por que ainda é lembrado como um dos melhores volantes da sua geração.
Início de carreira e passagem pela Europa
Mascherano nasceu em 1984 em São Carlos, Buenos Aires, e começou a jogar nas categorias de base do River Plate. Em 2005, já era titular no time principal e ajudou o River a conquistar a Libertadores. Seu desempenho chamou a atenção de clubes europeus, e em 2007 ele assinou com o Corinthians, mas logo após foi emprestado ao West Ham, onde mostrou que podia se adaptar ao ritmo mais físico da Premier League.
O grande salto veio em 2010, quando o Barcelona o contratou. No Barça, Mascherano passou de meio‑campo para a defesa, dando apoio ao zagueiro Carles Puyol e formando uma das linhas defensivas mais sólidas da época. Com Messi, Xavi e Iniesta ao lado, ganhou quatro La‑Liga, duas Champions League e três Copa del Rey. O que impressiona é a capacidade de mudar de posição sem perder a eficácia – algo raro entre os volantes.
Legado na seleção e pós‑aposentadoria
Na seleção argentina, Mascherano foi peça-chave em três Copas do Mundo (2010, 2014 e 2018) e nas duas últimas edições da Copa América, incluindo a vitória histórica em 2021, embora ele já estivesse fora da lista naquele torneio. Seu papel de capitão em 2014 trouxe até a final da Copa do Mundo, onde a Argentina perdeu para a Alemanha nos pênaltis. Essa campanha reforçou a imagem de Mascherano como líder dentro e fora de campo.
Depois de deixar o Barcelona em 2014, ele assinou com o Liverpool, onde jogou duas temporadas antes de encerrar a carreira no Boca Juniors, retornando ao país que o viu crescer. Hoje, ele atua como comentarista esportivo e já deu entrevistas sobre a importância de investir em categorias de base, um tema que ele sempre defendeu. Seu exemplo inspira jovens argentinos a valorizar o trabalho duro e a adaptabilidade.
Se você ainda não viu um dos vídeos de Mascherano fazendo desarmes impecáveis ou conduzindo a bola do meio‑campo, vale a pena procurar nos arquivos da UEFA. Cada ação dele mostra como a inteligência tática pode superar a velocidade pura. E se a ideia é aprender com ele, foque nos treinos de posicionamento e leitura de jogo – são esses os pontos que fizeram a diferença ao longo de quase duas décadas de elite.
Em resumo, Javier Mascherano não foi apenas um volante, foi um capitão silencioso que soube ler o jogo, mudar de posição quando o time precisava e levar a seleção e clubes a títulos importantes. Seu legado continua vivo nos campos de treinamento e nos elogios de fãs que ainda lembram das defesas difíceis e dos passes precisos que fizeram a diferença nos momentos decisivos.