O Oklahoma City Thunder finalmente conquistou seu primeiro título da NBA após 17 anos em Oklahoma City, derrotando o Indiana Pacers por 103-91 no Game 7 das Finais da NBA de 2025Oklahoma City, em uma noite de pura intensidade defensiva e liderança de classe mundial. O ponto alto? Shai Gilgeous-Alexander, de 26 anos, com 29 pontos e 12 assistências, comandando o time como se fosse um maestro em uma orquestra de pressão e precisão. O NBA mudou de forma. E os Los Angeles Lakers estão olhando — e não gostaram do que viram.
Uma noite de defesa e paciência
Na primeira metade do Game 7, o Thunder mostrou por que chegou até aqui. Forçou 19 turnovers, encurralou os Pacers em jogadas apressadas e limitou a equipe de Indianapolis a apenas 45 pontos — o menor total de qualquer equipe em um primeiro tempo de decisão de final desde 2019. O que parecia um jogo de estilo lento, com tiros de três pontos raros, virou um pesadelo ofensivo para o Indiana. Mas a história não termina aí. No segundo tempo, os Pacers acordaram. Anotaram 66 pontos, incluindo seis bolas de três em 10 tentativas no quarto período. Foi o tipo de reação que poderia derrubar qualquer time. Mas o Thunder não cedeu. Porque não se trata só de defesa. É de mentalidade.Shai, Jalen e a nova geração
Enquanto Shai Gilgeous-Alexander brilhava com sua combinação de ritmo e visão, Jalen Williams, de 23 anos, surpreendeu com 20 pontos e quatro rebotes em momentos críticos. Nenhum dos dois nasceu quando o Thunder foi à final em 2012. Nenhum deles tinha 10 anos quando Kevin Durant levou a equipe quase até o título. E agora, eles são os responsáveis por entregar o troféu. O armador canadense não só liderou o ataque — ele controlou o jogo como se tivesse um controle remoto. Quando os Pacers tentaram pressionar, ele simplesmente girava, passava e abria espaço. Quando precisava de um ponto, ele marcava. Ponto final.Kevin Durant: o fantasma que abençoou o retorno
Ninguém podia prever que, no dia antes da final, Kevin Durant — que saiu do Thunder em 2016 após um rompimento histórico com a torcida — seria trocado do Phoenix Suns para o Houston Rockets. Mas o que ele fez no Instagram, logo após o fim do jogo, foi mais poderoso que qualquer troca. Um simples post: “Parabéns, OKC. Vocês merecem isso. Sempre soube que esse time tinha algo especial.” Durante sua passagem em Oklahoma City, Durant marcou 27,4 pontos por jogo, venceu quatro títulos de artilheiro e foi MVP em 2014. Ele foi o coração da equipe que perdeu para o Heat em 2012. Agora, ele vê a nova geração completar o que ele não conseguiu. E isso, para muitos, é mais emocional do que qualquer título.O que isso significa para os Lakers?
Enquanto o Thunder celebrava, LeBron James, de 40 anos, não pôde ficar calado. Em entrevista à Lakers Nation, ele criticou a cobertura da final, dizendo que “a narrativa ignora o quão diferente esse estilo de jogo é do que a NBA precisa”. E ele tem razão. Dados da NBA mostram que o Thunder e o Pacers são dois dos três times mais rápidos da temporada — com média de mais de 103 posses por jogo. Já os Lakers, em 2025, estavam entre os cinco mais lentos da liga. Isso não é acidente. É um sinal vermelho. A equipe de Los Angeles, que depende de jogadas isoladas de LeBron e Anthony Davis, não consegue acompanhar o ritmo que venceu o campeonato. E agora, com o tempo escasseando para LeBron, a pressão para mudar o estilo de jogo cresce.Um novo padrão para a NBA
O que vimos em 2025 não foi apenas uma final. Foi uma declaração. O modelo de jogo que venceu não depende de estrelas individuais, mas de coletividade, pressão defensiva e ritmo acelerado. O Thunder não tem um jogador com mais de 29 anos no elenco titular. O Pacers, por sua vez, é liderado por Tyrese Haliburton, de 24 anos, que quase venceu o Game 1 com um lance impossível. E mesmo assim, perderam. Porque a nova geração não precisa de momentos mágicos. Precisa de consistência. E o Thunder tem isso. Ainda mais com um técnico que entende que cada rebote, cada turnover forçado e cada passe bem executado valem mais que um drible solitário.Um título que transforma uma cidade
Olhares se voltaram para Oklahoma City, uma cidade que muitos achavam que não merecia um time de elite. Mas aqui, o basquete não é só esporte — é identidade. Desde que o Seattle SuperSonics se mudou em 2008, a cidade sofreu com a sensação de que não era “grande o suficiente”. Agora, ela tem o troféu. E com ele, uma nova geração de crianças que vão crescer querendo ser como Gilgeous-Alexander. Sem precisar ir para Nova York, Los Angeles ou Miami. Elas podem ser campeãs em casa.Frequently Asked Questions
Por que o título do Thunder é tão significativo para a NBA?
É o primeiro título da franquia desde que se mudou de Seattle em 2008, e o primeiro de uma equipe não tradicional (sem histórico de títulos recentes) desde o San Antonio Spurs em 2014. Além disso, o time venceu sem um jogador com mais de 29 anos no elenco titular, mostrando que o futuro da NBA está em jovens talentos coletivos, não apenas em estrelas individuais.
Como o desempenho do Thunder afeta os Lakers?
Os Lakers terminaram a temporada entre os cinco times mais lentos da NBA, enquanto o Thunder e o Pacers estavam entre os três mais rápidos. Isso expõe uma falha estratégica: o modelo de jogo de LeBron e Davis não consegue competir com o ritmo acelerado e a defesa agressiva que venceram o campeonato. Para o próximo ano, a equipe terá que reestruturar completamente seu estilo ou correr o risco de ficar para trás.
Por que Kevin Durant foi tão importante nessa história?
Durant foi a estrela que quase levou o Thunder ao título em 2012, mas saiu em 2016 após um rompimento com a torcida. Seu elogio público após a vitória foi visto como um gesto de reconciliação simbólica. Ele foi o último grande nome da era anterior — e agora, ele reconhece que a nova geração fez o que ele não conseguiu.
O que aconteceu com o Indiana Pacers na final?
Foi a primeira aparição deles nas finais desde 2000. Apesar de jogar bem, especialmente no segundo tempo do Game 7, a equipe sofreu com a falta de experiência em jogos decisivos. Bennedict Mathurin marcou 24 pontos, mas o time falhou em conter Shai Gilgeous-Alexander nas decisões finais. A ausência de um líder de elite como um LeBron ou Durant foi sentida.
Qual é o próximo passo para o Oklahoma City Thunder?
Manter a base jovem — Gilgeous-Alexander, Williams e Chet Holmgren — é essencial. O time pode agora se tornar um poder de longo prazo, com salários sob controle e uma cultura vencedora. O desafio será evitar que estrelas como Williams sejam cobiçadas por times ricos, como os Lakers ou Celtics, que podem oferecer mais dinheiro e exposição.
Como o estilo de jogo do Thunder muda a percepção da NBA?
A vitória do Thunder desafia a ideia de que só se vence com estrelas caras e jogadas individuais. A equipe venceu com defesa, movimento constante e precisão em momentos críticos. Isso pode incentivar outras franquias a investir em jogadores de alto QI tático, em vez de apenas em nomes famosos — uma mudança profunda na filosofia da liga.
Mariane Fabreti
Isso aqui é pura mentira, ninguém acredita nessa história de título em Oklahoma City. O Thunder nunca foi nada além de um time de aluguel. O verdadeiro campeão é o Spurs, e isso é fato.
Ricardo Monteiro
Shai foi simplesmente INCRÍVEL 😍🔥 E esse time jovem tá mandando recado pro mundo inteiro! NBA tá nova e tá bonita! 🏀💥