Lionel Scaloni: quem é e o que fez pela seleção argentina
Se você acompanha futebol, provavelmente já ouviu o nome Lionel Scaloni. Ele está à frente da seleção que ganhou a Copa América em 2021 e está entre os favoritos para a próxima Copa do Mundo. Mas quem é o cara por trás das táticas, das escolhas de jogadores e das entrevistas que viralizam nas redes?
Scaloni nasceu em 16 de maio de 1978, em Rosario, a mesma cidade do Messi. Começou como lateral direito, passou por clubes como Deportivo La Coruña e Deportivo Alavés na Espanha, e encerrou a carreira no Ferro Carril Oeste, no Brasil. Quando pendurou as chuteiras, já tinha experiência em diferentes estilos de jogo, o que ajudou muito na transição para o cargo de treinador.
A trajetória de jogador a técnico
Depois de se aposentar, Scaloni entrou na comissão técnica da Argentina como assistente de Gerardo Martino. Em 2018, após a eliminação na Copa do Mundo, ele assumiu interinamente a seleção e, rapidamente, conquistou a confiança da CBF. A primeira grande missão foi o amistoso contra a Bolívia, onde já mostrava um estilo mais ofensivo e a confiança de dar chances a jogadores jovens.
O ponto de virada veio na Copa América 2021. Com Messi fora de ação por lesão nas primeiras partidas, Scaloni ousou mudar o esquema, colocou o atacante Lautaro Martínez como referência e deu espaço a ungidos como Ángel Di María. O resultado foi a primeira conquista da Argentina em 28 anos. Depois, ele renovou o contrato e começou a planejar a renovação de um grupo que mesclava experiência e sangue novo.
Os principais feitos de Scaloni
Além da Copa América 2021, Scaloni já levou a equipe à final da Copa América 2024, onde perdeu para o Brasil nos pênaltis, mas mostrou um futebol sólido e equilibrado. Ele também conquistou a Supercopa Argentina e liderou a Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo 2026, com a maior pontuação da história da seleção.
A relação com Messi é um dos capítulos mais comentados. O técnico costuma dizer que Messi é "o coração da equipe", mas também reforça que o time precisa jogar sem depender exclusivamente dele. Essa postura gera confiança nos demais jogadores e cria um ambiente de competição saudável.
Scaloni ainda tem um projeto de longo prazo: integrar a base sub‑20 e sub‑23 ao elenco principal, buscar jogadores que se adaptem ao esquema de posse de bola e pressão alta. Essa estratégia já trouxe nomes como Enzo Fernández, que virou estrela na Europa, e Julian Álvarez, que tem sido decisivo nos últimos jogos.
Se você quer entender por que a Argentina volta a ser favorita nos grandes torneios, o segredo está nas escolhas de Scaloni. Ele não tem medo de arriscar, dá espaço a jovens e mantém Messi feliz. O resultado? Uma seleção que combina talento, disciplina tática e um espírito de luta que agrada tanto torcedores quanto especialistas.
Fique de olho nas próximas entrevistas e nos treinos. Cada detalhe pode indicar a estratégia que Scaloni vai usar para levar a Argentina ao próximo título mundial. E se você ainda não acompanha as novidades do treinador, vale a pena seguir as redes oficiais da CBF e do próprio Scaloni – ele costuma compartilhar insights valiosos que ajudam a entender o que está por trás de cada decisão em campo.