Raul é apontado como suspeito de envolvimento no roubo da estátua Três Graças

No sábado, 13 de dezembro de 2025, a telenovela Três Graças entrou para a história com um dos capítulos mais tensos de sua trajetória: o roubo da escultura de valor inestimável que dá nome à trama, roubada da mansão da família em Aclimação, São Paulo. Mas o que parecia um crime organizado por fora — com ladrões mascarados, um ferro velho como ponto de encontro e uma cuidadora fingindo ser vítima — escondia uma traição dentro de casa. E o alvo principal das suspeitas? Raul, filho de Arminda (Grazi Massafera), cuja presença no momento do assalto e seu comportamento estranho levaram seu amante, Ferette (Murilo Benício), a acusá-lo publicamente de ser o informante.

O roubo: uma peça de teatro bem ensaiada

O assalto começou no ferro velho de Joaquim (Marcos Palmeira), onde ele, junto com Misael ("Belo"), Júnior (Guthierry Sotero) e Viviane (Gabriela Loran), ajustou os últimos detalhes. Nada de improvisação. Tudo planejado: horários, entradas, códigos. Enquanto isso, dentro da mansão, Gerluce (Sophie Charlotte) — a cuidadora de Josefa (Arlete Salles) — fingia preocupação, servindo chá e ajustando cobertores, enquanto aguardava o sinal para a invasão. A cena era perfeita: uma velha senhora deitada, uma cuidadora atenciosa, e o silêncio de uma casa que ninguém imaginava estar prestes a ser violada.

Quando os ladrões entraram, Arminda achou que era uma brincadeira. Até Joaquim apontar a arma para Gerluce e dar um tapa na cara dela — um gesto que a Globo confirmou ser "uma forma de encenar diante dos moradores do casarão da Aclimação e encobrir a sua real participação no assalto". O tapa não foi violência real, mas teatro. E funcionou. Todos acreditaram que ela era refém. Mas Gerluce sabia exatamente onde estava a chave da câmara secreta. E quando Arminda fingiu não ter acesso, foi o olhar sutil da cuidadora — rápido, quase imperceptível — que guiou os ladrões até o tesouro escondido.

Os milhões que desapareceram junto com a estátua

A mansão de Aclimação não guardava apenas uma obra de arte. Escondida atrás da parede da câmara secreta estavam os milhões de reais que Arminda e Ferette desviavam da Fundação há anos. Eles usavam a estátua como disfarce: o valor da peça era alto, mas o dinheiro dentro dela era maior. Quando Joaquim levou a escultura, levou também o fruto de uma corrupção que durou mais de uma década. Ferette, ao ver o vazio na parede, não gritou de raiva — ele ficou em silêncio. E então, sussurrou: "Com as Três Graças, foram embora também os milhões que ele e a mãe de Raul desviam há anos da Fundação." Isso não foi um roubo. Foi um ajuste de contas.

Ferette aponta o dedo: Raul é o traidor?

Naquela mesma noite, após o caos, Ferette e Arminda se encontraram no quarto, a porta fechada, a luz baixa. Ele não perguntou se ela sabia. Ele disse: "Alguém de dentro da casa deu a dica para os bandidos." E olhou direto para Raul. Por quê? Porque Raul estava lá. Porque ele entrou no momento exato, como se soubesse o que ia acontecer. Porque, segundo Ferette, Gerluce só descobriu que a janela da câmara estava aberta porque alguém lhe disse — e só Raul tinha acesso àquele corredor sem vigilância.

Raul negou, claro. Mas não convenceu. Nem a mãe. Nem o amante. Nem o público. A cena em que Ferette avança em direção a Raul, com os olhos cheios de desconfiança, foi a mais carregada de tensão da temporada. E Gerluce? Ela observava tudo de camarote, como se já soubesse que o jogo dela estava apenas começando.

O que ninguém viu: a gravação secreta

Enquanto todos se concentravam nos ladrões, na cuidadora e na acusação, Cristiano (Davi Luis Flores), o jovem que trabalha como jardineiro, gravou tudo com o celular. Do lado de fora, escondido atrás da cerca, ele filmou o tapa em Gerluce, o confronto com Arminda, a entrada na câmara secreta — e até o olhar de Ferette apontando para Raul. Ele não disse nada. Ainda não. Mas o que ele tem em seu telefone pode mudar tudo. E se ele entregar a gravação? A polícia entra no caso. A Fundação é exposta. E a própria Arminda pode ir para a prisão.

As peças se movem: quem está realmente no controle?

As peças se movem: quem está realmente no controle?

Gerluce não é apenas uma cuidadora. Ela é uma ex-advogada que trabalhou na Fundação e foi demitida por denunciar o desvio de recursos. Ela voltou para a casa como espiã. O roubo não foi por dinheiro — foi por justiça. Mas ela não quer só a estátua. Ela quer que todos vejam o que Arminda e Ferette fizeram. E Raul? Talvez ele não tenha sido o informante. Talvez tenha sido apenas um peão. Ou talvez ele tenha sido o único que realmente sabia o que estava acontecendo — e escolheu ficar calado para proteger a mãe.

A verdade é que, na trama de Três Graças, ninguém é o que parece. E o roubo da estátua não foi o fim. Foi o começo de uma guerra.

Quem são os verdadeiros culpados?

Ainda não sabemos. Mas uma coisa é certa: o silêncio de Raul, o olhar de Gerluce e a calma de Ferette não são sinais de inocência. São sinais de guerra.

Frequently Asked Questions

Por que Ferette suspeita de Raul e não de Gerluce?

Ferette suspeita de Raul porque ele estava presente no momento do roubo e teve acesso exclusivo à janela da câmara secreta, que Gerluce só descobriu aberta — algo que, segundo ele, só um morador da casa poderia saber. Além disso, Raul não demonstrou surpresa com o roubo, o que chamou atenção. Gerluce, por outro lado, está fingindo ser vítima, e seu comportamento foi cuidadosamente construído para parecer inocente — algo que Ferette ainda não conseguiu desvendar.

Qual o valor real da estátua Três Graças na trama?

A estátua em si tem valor artístico, mas o que realmente importa é o dinheiro escondido dentro dela: mais de R$ 12 milhões, desviados da Fundação ao longo de 12 anos por Arminda e Ferette. O valor da peça é usado como disfarce, já que um objeto de arte de alto valor atrai menos atenção fiscal do que depósitos bancários suspeitos.

Cristiano vai entregar a gravação à polícia?

Ainda não está claro. Cristiano tem a prova irrefutável do roubo e da participação de Gerluce, mas também das corrupções da Fundação. Ele pode usar o vídeo como moeda de troca — para se livrar de ameaças, ganhar proteção ou até se vingar de quem o humilhou. Sua decisão pode desencadear uma investigação federal ou, pior, fazer com que os culpados o eliminem.

Gerluce realmente quer justiça ou só se vingar?

Ela foi demitida da Fundação por denunciar o desvio e foi ignorada. Seu plano não é só recuperar o dinheiro — é expor todos os envolvidos. Mas o fato de ela ter escolhido um grupo de ladrões para executar o roubo, em vez de acionar a polícia, sugere que sua motivação mistura justiça com vingança. Ela quer que eles sofram como ela sofreu.

Raul é inocente ou está envolvido?

As evidências são ambíguas. Ele não tem histórico de crimes, mas foi visto perto da câmara secreta dias antes do roubo. Se ele não foi o informante, então por que não alertou a mãe? Se foi, por que não fugiu com o dinheiro? Sua reação após o roubo — de choque, mas sem pânico — sugere que ele sabia mais do que diz. A verdade pode vir à tona com a gravação de Cristiano.

O roubo vai afetar a Fundação?

Sim. A Fundação já está sob investigação interna por suspeitas de má gestão. Com a estátua roubada e o dinheiro desaparecido, a pressão da mídia e dos doadores vai explodir. Se a gravação de Cristiano vazar, a instituição pode ser fechada, e todos os diretores envolvidos — inclusive Arminda — podem ser processados por corrupção e lavagem de dinheiro.