Lula na ONU: principais pontos do discurso

Na última Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palco e lançou um papo direto sobre democracia, desenvolvimento e a posição do Brasil no cenário global. Não foi só um discurso de gala; foi um convite para que o país jogue um papel mais ativo nas decisões internacionais.

Lula começou lembrando que a ONU foi criada depois da Segunda Guerra para evitar novos conflitos. Ele reforçou que, sem paz, nenhum país consegue crescer. Depois, trouxe a questão da mudança climática, pedindo mais apoio a países em desenvolvimento que ainda sofrem com a perda de rios e florestas. A mensagem foi clara: o Brasil tem que ser protagonista na negociação de metas ambientais.

Um dos trechos que deu mais pano pra manga foi o pedido de reforma do Conselho de Segurança. Lula sugeriu que as potências emergentes, como o Brasil, Índia e África do Sul, tenham mais voz. Ele argumentou que a atual estrutura não reflete a realidade de 2025 e que a Justiça nas decisões globais depende de uma representação mais equilibrada.

Impactos para o Brasil

Para quem acompanha a política externa, o discurso indica três rumos concretos. Primeiro, há a expectativa de maior influência nas discussões sobre acordos comerciais. Se a ONU abrir espaço para países emergentes, o Brasil pode negociar melhores tarifas e parcerias estratégicas.

Segundo, o foco na questão climática pode trazer mais financiamentos verdes para projetos de energia limpa no interior do país. Já vimos alguns bancos internacionais sinalizando linhas de crédito para energia solar e recuperação de áreas degradadas – tudo isso vem alinhado ao que Lula falou na ONU.

Terceiro, a reforma do Conselho de Segurança pode abrir portas para o Brasil assumir papéis de mediação em conflitos regionais. Isso eleva o perfil do país e, ao mesmo tempo, cria oportunidades de cooperação com organismos de defesa e de ajuda humanitária.

Repercussão internacional

O discurso de Lula provocou reações variadas. Nos EUA, alguns analistas apontaram que a proposta de reforma pode ameaçar o status quo, mas também viram como um sinal de que o Brasil quer dialogar de forma mais aberta. Na Europa, a mensagem sobre clima foi bem recebida, e já surgiram conversas sobre projetos conjuntos de preservação da Amazônia.

Na América Latina, líderes como o presidente da Argentina elogiaram a postura de Lula, destacando a importância de uma frente sul‑global unida. Já em países da Ásia, o apelo por maior representação no Conselho de Segurança encontrou eco em nações que também buscam mais influência.

Em resumo, o discurso de Lula na ONU não foi só um momento de discurso político; foi um plano de ação que pode mudar a forma como o Brasil se relaciona com o mundo. Se as promessas se transformarem em projetos concretos, a gente vai ver mais investimentos, mais acordos e, quem sabe, um Brasil mais presente nas decisões que afetam a vida de todo mundo.

Lula fala na ONU e Brasil revisa juros e mamografia – BDP 23/09/2025

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