Guilherme Boulos: quem é, onde atua e quais são suas propostas
Se você acompanha a política brasileira, já deve ter cruzado o nome de Guilherme Boulos em várias manchetes. Ele começou no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e hoje é deputado federal, sempre puxando a bandeira da moradia digna e da reforma agrária. Mas o que realmente move o Boulos, quais são seus principais projetos e como ele se posiciona nos debates atuais? Vamos desvendar tudo isso de forma simples e direta.
Histórico e trajetória
Boulos entrou na cena nacional por volta de 2013, quando liderava ocupações de imóveis abandonados em São Paulo. Sua ideia era clara: usar a pressão popular para garantir casas às famílias que não têm onde morar. O cara ficou conhecido por organizar manifestações gigantes, como a greve de greve de 2011 e a campanha das ocupações em 2013, que chegaram a ocupar mais de 10 mil imóveis.
Depois de ganhar visibilidade, ele decidiu entrar para a Câmara dos Deputados em 2019, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Como parlamentar, ele tem defendido leis que facilitem a regularização fundiária, a criação de políticas habitacionais mais amplas e a ampliação de programas como o Minha Casa, Minha Vida.
Além da questão da moradia, Boulos também tem forte atuação em temas como educação pública, saúde e justiça social. Ele costuma criticar o modelo econômico que, segundo ele, privilegia poucos e deixa a maioria à margem. Essa postura fez com que ele se tornasse uma referência entre movimentos sociais e partidos de esquerda.
Principais propostas para 2025
Chegando ao presente, Boulos já lançou uma lista de propostas que pretende levar ao Congresso em 2025. Entre elas, a mais comentada é a criação do Programa Nacional de Acesso à Moradia (PNAM), que prevê a construção de 500 mil unidades habitacionais por ano, com prioridade para famílias de baixa renda e ocupantes de áreas irregulares.
Outra bandeira forte é a reforma agrária acelerada. Ele propõe a desapropriação de latifúndios improdutivos e a redistribuição de terras para pequenos agricultores, criando cooperativas e apoiando a agroecologia. A ideia é gerar emprego no campo e reduzir a pressão migratória para as cidades.
Na questão tributária, Boulos defende a ampliação do imposto sobre grandes fortunas (IGF) e a criação de um tributo sobre transações de alto valor imobiliário. O dinheiro arrecadado seria revertido direto para os programas habitacionais e de infraestrutura nas periferias.
Por fim, ele tem chamado atenção para a necessidade de fortalecer a participação popular nas decisões públicas. Propõe a criação de Conselhos de Moradia em cada município, onde moradores possam votar em projetos de desenvolvimento urbano, garantindo que as políticas realmente atendam às necessidades da gente.
Essas propostas ainda precisam passar por votação no parlamento, mas já geram bastante debate. Se você acompanha as redes sociais de Guilherme Boulos, vai ver que ele costuma responder a dúvidas dos seguidores e abrir espaço para sugestões, tentando manter um diálogo aberto com a população.
Em resumo, Guilherme Boulos continua sendo uma voz ativa na luta por moradia, reforma agrária e justiça social. Seja como candidato, deputado ou líder de movimentos, ele busca transformar a indignação popular em políticas concretas. Fique de olho nas próximas notícias, porque o futuro da moradia no Brasil pode mudar muito se essas ideias ganharem força no Congresso.