Quando Paris Saint-Germain venceu a UEFA Super Cup 2025 nos pênaltis, o mundo do futebol sentiu aquele arrepio típico de finais memoráveis. O duelo aconteceu em Udine, na Itália, no dia 13 de agosto de 2025, e terminou 4‑3 nos pênaltis após um empate 2‑2 no tempo regulamentar. O que fez a partida ainda mais eletrizante foi a virada nos últimos dez minutos, que virou o roteiro de "coração na mão" para os torcedores.
Contexto e histórico do Supercopa
O UEFA Super Cup reúne o campeão da Liga dos Campeões e o vencedor da Liga Europa. Antes de 2025, o PSG jamais havia levantado esse troféu, apesar de oito participações. Já o Tottenham Hotspur buscava seu primeiro título nesta competição, depois de chegar à final em 2019.
Na temporada anterior, o PSG colecionou a Liga dos Campeões, a Ligue 1 e a Taça da França, consolidando o que a imprensa local descreveu como "temporada de sonho". O Tottenham, por sua vez, vivia um renascimento sob o técnico Ryan Mason, que havia guiado o clube a uma campanha impressionante na Premier League.
Detalhes da partida em Udine
O jogo começou com a equipe inglesa dominando a posse de bola. Aos 23 minutos, Micky van de Ven abriu o placar com cabeçada após escanteio. Pouco depois, aos 37, Cristian Romero ampliou para 2‑0, deixando o Tottenham com vantagem confortável.
O PSG tentou reagir, mas a defesa do Tottenham, comandada por Erik Lamela, manteve a linha firme. Até o fim da primeira etapa, o placar permanecia inalterado.
O segundo tempo trouxe uma mudança de energia. Aos 78 minutos, o meio-campista sul-coreano Lee Kang‑in acertou um chute de fora da área que acertou a trave, mas serviu de gatilho psicológico ao elenco parisiense.
Com apenas três minutos restantes, o atacante Gonçalo Ramos recebeu balão de Ousmane Dembélé e, no 94.º minuto, fez o gol de empate. A explosão de aplausos no Estádio Friuli reverberou até fora da Itália.
Sem tempo extra – regra do Supercopa – a partida seguiu direto para a disputa de pênaltis. O Tottenham desperdiçou duas chances, enquanto o PSG manteve a frieza. O encerramento veio aos 12 minutos da sequência quando o lateral esquerdo Nuno Mendes converteu o pênalti decisivo, selando o 4‑3 para os franceses.
Reação dos protagonistas
“Foi um milagre dentro de 10 minutos. O coração não parou de bater”, declarou o capitão do PSG, Marquinhos, em entrevista coletiva.
Do lado oposto, Harry Kane, artilheiro do Tottenham, admitiu que a equipe "sentiu o peso do momento" ao ver o gol de Ramos.
Especialistas apontam que a mudança tática do técnico parisiense Luis Enrique – que deslocou Dembélé para o flanco esquerdo e pressionou alto nos últimos minutos – foi crucial. Segundo o analista da ESPN, Jorge Valdano, "a decisão de colocar Lee Kang‑in mais avançado criou a lacuna que o PSG precisava".

Impacto para PSG e Tottenham
Para o Paris Saint-Germain, a conquista representa o primeiro título europeu em sua história, elevando ainda mais o valor de mercado de estrelas como Kylian Mbappé, cujo contrato agora vale 350 milhões de euros. A vitória também reforça a imagem de Luis Enrique como técnico capaz de triunfar nos maiores palcos.
Já o Tottenham Hotspur terá que lidar com o “coração partido” dos torcedores. A diretoria já indica que o clube investirá em reforços defensivos para evitar novos colapsos tardios.
Estatísticas do jogo mostram que o PSG deteve 58% da posse nos últimos 15 minutos, mas só criou duas finalizações claras – ambas convertidas. O Tottenham, por outro lado, teve 7 finalizações, porém apenas 2 resultaram em gol.
Próximos passos e o que esperar
Nas próximas semanas, o PSG se prepara para a estreia na Ligue 1 contra o Olympique de Marseille, enquanto o Tottenham inicia sua campanha na Premier League contra o Manchester United. Ambos os clubes já anunciam que manterão a fórmula tática que lhes trouxe o sucesso recente.
Especialistas da UEFA sugerem que a empolgação gerada por essa final pode inspirar reformas no calendário de competições europeias, reduzindo o número de jogos de decisão direta sem tempos extras.
Fatos-chave
- Data da final: 13 de agosto de 2025.
- Local: Estádio Friuli, Udine, Itália.
- Resultado: 2‑2 no tempo regulamentar; 4‑3 nos pênaltis a favor do PSG.
- Primeiro título da Paris Saint-Germain na UEFA Super Cup.
- Gols decisivos: Lee Kang‑in (gol) e Nuno Mendes (pênalti vencedor).

Perguntas Frequentes
Como essa vitória afeta a campanha do PSG na Ligue 1?
A conquista da Supercopa eleva a moral do elenco e aumenta a confiança do técnico Luis Enrique. Analistas preveem que o PSG chegará ao início da Ligue 1 com ritmo ofensivo recalibrado, possivelmente convertendo a energia da virada em uma sequência de vitórias nos primeiros cinco jogos.
Quais foram os principais erros defensivos do Tottenham?
O principal deslize foi a incapacidade de fechar os espaços nas laterais nas últimas duas rodadas, permitindo que Lee Kang‑in chegasse com liberdade. Além disso, a comunicação entre os zagueiros – van de Ven e Romero – falhou nos momentos de transição, facilitando o contra‑ataque do PSG.
Quem foi o artilheiro do duelo?
Ambos os times marcaram dois gols, mas o destaque vai para Gonçalo Ramos, que não só marcou o gol de empate, como também converteu seu pênalti na disputa final.
Qual a importância histórica da vitória para o PSG?
É o primeiro troféu europeu da história do clube, encerrando um jejum de 50 anos sem conquistas continentais. Isso reforça a posição do PSG como potência global e pode atrair ainda mais talentos internacionais.
O que esperar da próxima partida do Tottenham na Premier League?
O Tottenham deverá reagir rapidamente contra o Manchester United, buscando ajustar a defesa nas laterais. O técnico Ryan Mason já prometeu mudanças nas substituições táticas para evitar outro colapso nos minutos finais.
Rael Rojas
Ao observar a narrativa épica da Supercopa, percebemos que o esporte transcende o mero athletismo, adentrando os domínios da existênça humana. A virada do PSG nos últimos dez minutos é, antes de tudo, um lembrete de que o tempo é uma ilusão que se dobra perante a vontade coletiva. Quando o balón rola em Udine, cada passe carrega o peso de séculos de busca por glória, como se o próprio destino estivesse escrito nas traves. O fato de o Tottenham ter cedido a vantagem inicial reflete a fragilidade inerente ao poder; poder que se dissolve no aroma da derrota. Não é mera coincidência que Lee Kang‑in tenha disparado a chute que friccionou a trave, pois tal momento ecoa a luta interior entre o caos e a ordem. O gol de Ramos, surgido do nada, lembra as epifânies de Camus, onde a razão se rende ao absurdo e, ainda assim, celebra a vida. O pênalti final, convertido por Nuno Mendes, funciona como um símbolo da resolução que o homem procura na busca por sentido. Cada gole de frio no estádio friulano parecia congelar a própria esperança, mas o calor interno dos parisienses aqueceu a atmosfera. A decisão de Luis Enrique em deslocar Dembélé para o flanco foi, na verdade, uma curadoria estética, um toque de glória ao drama esportivo. A psicologia dos torcedores, pulsando como um coração descompassado, prova que a torcida é mais que público - é parte do tecido narrativo. Assim, a vitória do PSG não é só um troféu, mas um artefato místico que altera a memória coletiva. A história registrará este instante como a hora em que a esperança se reescreve, ainda que os hábeis críticos neguem essa sofreguidosa realidade. Os críticos, como vriacões de pessimismo, tentarão diluir a magnitude, mas a verdade permanece intacta. Em suma, a Supercopa de 2025 inaugura um novo capítulo onde a perseverança supera a fatalidade. O futuro, então, será avaliado à luz deste feito, e a humanidade, ainda que cética, reconhecerá o poder da determinação. Por fim, que sirva de inspiração para todos os que acreditam que, nos momentos críticos, o espírito humano pode reescrever o destino.