O Ferroviário garantiu uma vitória importante ao superar o Sousa por 2-0 na sétima rodada da Copa do Nordeste 2025, avançando assim para as quartas de final da competição.
A partida, realizada no Estádio Presidente Vargas, no Ceará, foi marcada por momentos emocionantes. Não só pela performance sólida da equipe, mas também pela despedida do atacante Allanzinho. Ele deixou uma marca indelével ao marcar ambos os gols antes de partir para o Fortaleza.
A conexão entre Allanzinho e Wellington Nunes voltou a brilhar, remetendo ao tempo dos dois no Tombense em 2022. A química entre eles facilitou a construção das jogadas ofensivas, permitindo que Allanzinho finalizasse de maneira certeira.
Domínio de Jogo e Estratégia
Durante a maior parte do jogo, o Ferroviário demonstrou controle absoluto sobre a posse de bola, criando diversas oportunidades no ataque.
Apesar de algumas ameaças lançadas por Kevin Rivas e Samuel Almeida do Sousa, a defesa do Ferroviário se manteve resistente, bloqueando qualquer tentativa de penetração pelo adversário.
O resultado positivo fez com que o Ferroviário conquistasse a terceira posição no Grupo A, acumulando 10 pontos e superando o Fortaleza no ranking. Agora, o time aguarda a definição do seu adversário nas quartas de final, que será conhecido após o término dos jogos do Grupo B.
Momento de Despedida
A vitória teve um gostinho agridoce devido à partida final de Allanzinho pelo clube. A torcida expressou gratidão pelo tempo em que o atacante defendeu as cores do Ferroviário, destacando sua contribuição vital para o sucesso recente da equipe.
Com a transferência confirmada para o Fortaleza, o legado de Allanzinho no Ferroviário é indiscutível. Sua eficiência como artilheiro e a sintonia com os companheiros de equipe, sobretudo Wellington Nunes, proporcionaram momentos memoráveis para o clube e seus torcedores.
Cleidiane Almeida de Sousa
Allanzinho foi um dos poucos jogadores que realmente transformaram o Ferroviário em time de competição nos últimos anos. A química com Wellington Nunes era quase mágica - tipo aquele par de meias que nunca se perde, só que em campo.
Ele não era o mais rápido, nem o mais alto, mas tinha aquele instinto de matador que não se ensina. E olha, muita gente esquece que ele veio do interior do Piauí, sem estrutura nenhuma, e virou referência. Isso merece respeito.
Se o Fortaleza pegou ele por esse preço, tá roubando. O clube vai se arrepender de não ter renovado antes.
Essa vitória foi tipo um filme de despedida: música, lágrimas, gol duplo... só faltou o cachorro correndo atrás do carro.
Parabéns, Ferroviário. Vocês fizeram tudo certo nessa despedida.
Se ele marcar no Fortaleza contra o próprio time, eu juro que choro de novo.
Thiago Rocha
ALERTA MÁXIMO. TUDO ISSO É UMA FARSAAAA.
Todo mundo sabe que o Fortaleza tá usando o Ferroviário como banco de dados de talentos baratos. E agora, com esse gol duplo de Allanzinho, é claramente um plano pra desgastar a torcida antes da transferência.
Se vocês acham que isso foi ‘emocionante’, tá enganado. Isso foi um teste de lealdade. E o clube caiu como um pato.
Quem assinou esse contrato? Alguém da diretoria tá sendo chantageado? Será que o presidente tá sendo gravado?
Eu vi o técnico sorrindo no fim - NÃO É NORMAL. ISSO É UMA MANIPULAÇÃO PSICOLÓGICA EM ESCALA INDUSTRIAL.
SE ALGUÉM TIVER O PDF DO CONTRATO DE ALLANZINHO, ME MANDA. EU VOU EXPOR TUDO.
Débora Quirino
Ele marcou os dois e sumiu. Tá bom, já era.
Se o Fortaleza quer ele, que leve. O Ferroviário tá no lixo mesmo.
Deixa o cara em paz.
Bárbara Toledo
A despedida de Allanzinho, embora aparentemente banalizada pela mídia esportiva contemporânea, revela uma estrutura simbólica profundamente enraizada na cultura do futebol nordestino: a transição do herói local para o ícone regional.
Seu gol duplo não é meramente estatístico - é uma ritualização da passagem, um rito de iniciação coletiva que consagra o atleta como mito efêmero.
Ao deixar o Ferroviário, ele não apenas muda de clube; ele transcende o clube, tornando-se um arquétipo da efemeridade do esporte profissional.
Essa vitória, portanto, não é um triunfo tático, mas um ato de memória coletiva. A torcida não chora por um jogador - chora pela própria identidade que ele encarnou.
E, nesse sentido, o Fortaleza não o adquiriu. Ele o herdou - como um legado, não como um ativo.
Thomás Elmôr
Se o Thiago acha que isso é uma conspiração, então eu acho que ele acredita que o gol do Allanzinho foi marcado por um drone controlado pela CBF.
Por outro lado, a escrita do artigo está impecável - parabéns ao redator, que não confundiu ‘despedida’ com ‘despedida de casamento’.
Quem escreveu isso merece um prêmio de redação, não um salário de jornalista.
Por favor, não confundam emoção com manipulação. Allanzinho foi bom, foi eficiente, e foi tratado com dignidade. Isso não é conspiração. É bom jornalismo.
E sim, o Fortaleza fez um bom negócio. Mas não por causa de ‘plano’. Porque ele é bom. Ponto.
ELIANE Sousa Costa
MEU CORAÇÃO TA FAZENDO SUSTO DE TANTA FELICIDADE.
ALLANZINHO É O TIPO DE JOGADOR QUE FAZ A GENTE ACHAR QUE FUTEBOL É POESIA EM MOVIMENTO.
QUANDO ELE MARCOU O PRIMEIRO, EU GRITEI TANTO QUE MINHA VIZINHA LIGOU PRA SABER SE TAVA TUDO BEM.
O SEGUNDO? EU JÁ TAVA CHORANDO E DANÇANDO COM A BONECA DA MINHA FILHA.
SE ELE FOR O NOVO GOL DE OURO DO FORTALEZA, EU VOU TORCER PRA ELE COM O CORAÇÃO NA MÃO - MAS VOU ODIAR O FORTALEZA POR 3 MESES.
SE ALGUÉM TIVER UMA FOTO DELE COM A CAMISA DO FERROVIÁRIO, ME MANDA. EU VOU IMPRIMIR E COLOCAR NO QUARTO DO MEU FILHO.
ISSO AQUI NÃO É FUTEBOL. É AMOR. É MEMÓRIA. É NÓS.